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Aqui, no blog da ABCEM, você tem acompanhado a evolução natural dos modelos construtivos e suas respectivas vantagens e desvantagens.
Hoje, vamos falar de uma técnica que vem gerando resultados e ganhando muita força no mercado brasileiro: as Estruturas Mistas. Como toda novidade, surgem as dúvidas quanto a sua aplicabilidade, e é justamente o que vamos abordar.
Essa técnica surgiu nos Estados Unidos como um dos fatores principais, impedir incêndios, afinal, a estrutura metálica apresenta maior resistência. Para protegê-la, é preciso adicionar concreto na estrutura, material que apresenta grande rigidez nessa situação.
Por lá, essa técnica é utilizada já há algum tempo, inicialmente na prevenção de acidentes e, em seguida, vista com eficácia estrutural.
Já no Brasil, as estruturas mistas são relativamente recentes, algo entre 20 anos e ganhando cada vez mais espaço no mercado, principalmente em razão da necessidade de reduzir prazos de execução, racionalizar recursos, gerar menos ruídos e diminuir a quantidade de operários no canteiro. Outro fator que contribuiu para o avanço desse modelo foi a publicação da ABNT NBR 8800, em 2008, norma técnica que trata do projeto desse tipo de estrutura.
Esse modelo tem base na combinação de aço e concreto. Para que isso ocorra, é necessário um material que faça com que esses dois elementos ajam como uma só coisa, uma fusão de elementos. Logo, chegamos a eles: aço, concreto e conectores.
Diferente da alvenaria, essas estruturas apresentam maior produtividade e velocidade na execução dos projetos, podendo reduzir em até 40% o tempo de execução da obra.
Além disso, a técnica tende a ser mais sustentável do ponto de vista ecológico que uma estrutura inteiramente em concreto, por exemplo, visto que essas utilizam formas, normalmente de madeira, além de quantidades significativas de água em seu preparo.
Ainda pesa contra o uso massivo do aço, o custo elevado de sua produção, muito em razão da cultura construtiva do concreto no Brasil, bem como a escassez de mão-de-obra especializada.
Porém, se formos levar em conta o tempo de execução, menor custo com pessoal, durabilidade, precisão construtiva, além, é claro, de seu viés ecológico, chegamos em uma equação que claramente se encaixa perfeitamente na necessidade de muitos dos projetos atuais e futuros.
Um exemplo recente dessa aplicação de pilares mistos foi a construção do AQWA Corporate, no Rio de Janeiro. O edifício de lajes comerciais utilizou pilares mistos que tornaram possíveis mega colunas inclinadas junto às fachadas, responsáveis por torná-lo um projeto de relevância arquitetônica. Com 90 m de altura, os elementos foram compostos por chapas de aço circulares revestidas com alumínio e preenchidas com concreto de alta resistência.
A ABCEM tem o objetivo de auxiliar na qualificação do mercado, por isso, preparamos cursos com os melhores profissionais do setor, confira aqui.
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